FAZER PENSAR

Fui nomeada como um dos cinco blogs que faz pensar. Fui nomeada por alguém que me faz pensar a mim, o meu amigo Cusco, do VIAGENS DA ALDEIA, http://latidosemdono.blogspot.com/), que me lê e me comenta, a quem também eu leio com o maior interesse e comentamos os textos um do outro com a regularidade que esta eterna luta contra a falta de tempo, drama dos dias de hoje, permite.
Não posso deixar de, aqui neste espaço que é meu e vosso, lhe agradecer esta nomeação e lhe dizer que o que verdadeiramente me encheu de orgulho foi o facto de ter sido ele a nomear-me.
Visitem o blog deste grande SENHOR e vão entender porquê.
Apesar de eu não ser muito adepta da competição em áreas de teor essencialmente criativo como é o caso da maioria dos blogs. Esta é, no entanto, o tipo de nomeação que me faz sorrir. “Fazer Pensar” foi um dos propósitos da criação deste espaço e uma das principais razões porque mantenho o esforço em lhe dar continuidade é precisamente por sentir que tenho alcançado devagarinho esse objectivo.
Esta nomeação deixa-me pensativamente sorridente.
Quem me lê sabe que escrevo por amor.
Amor às palavras.
Amor à vida e às vidas.
Amor ao mundo e aos mundos.
Amor ao ser e aos seres.
Esse amor faz-me escrever textos sobre mim e sobre personagens que são parte de mim e de tudo o que me rodeia. O que escrevo é parte do que sinto, do que vejo, do que sonho, do que penso, do que ouço, do que imagino, do que ambiciono, do que sofro, do que acredito, do que duvido, do que quero, do que gosto, do que odeio, do que rejeito, do que enfrento, do que me indigna, do que me revolta, do que luto, do que me move, do que me fortalece, do que me dói, do que me moí, do que amo, do que amo, do que amo!
Isto.
As palavras
A vida, as vidas.
O mundo, os mundos.
O ser, os seres.
Gostava que esses textos que saem do mais fundo de mim e são um reflexo puro e por vezes duro da forma como os meus olhos, a minha alma, o meu coração, o meu pensamento vêem o mundo
o sentem
o entendem
o amam
e muitas vezes o odeiam.
São um reflexo da forma como vivo, vivi ou vi viver
morro, mato-me ou vejo morrer.
São um reflexo de mim inteira e da minha existência que gostava de ver reflectida no vosso pensar.
Não quero que pensem como eu!
Não! Nunca o façam! Não pensem como eu nem como ninguém!
Por favor!
Pensem apenas.
Pensar é exactamente o contrário de pensar como alguém.
Não posso deixar de, aqui neste espaço que é meu e vosso, lhe agradecer esta nomeação e lhe dizer que o que verdadeiramente me encheu de orgulho foi o facto de ter sido ele a nomear-me.
Visitem o blog deste grande SENHOR e vão entender porquê.
Apesar de eu não ser muito adepta da competição em áreas de teor essencialmente criativo como é o caso da maioria dos blogs. Esta é, no entanto, o tipo de nomeação que me faz sorrir. “Fazer Pensar” foi um dos propósitos da criação deste espaço e uma das principais razões porque mantenho o esforço em lhe dar continuidade é precisamente por sentir que tenho alcançado devagarinho esse objectivo.
Esta nomeação deixa-me pensativamente sorridente.
Quem me lê sabe que escrevo por amor.
Amor às palavras.
Amor à vida e às vidas.
Amor ao mundo e aos mundos.
Amor ao ser e aos seres.
Esse amor faz-me escrever textos sobre mim e sobre personagens que são parte de mim e de tudo o que me rodeia. O que escrevo é parte do que sinto, do que vejo, do que sonho, do que penso, do que ouço, do que imagino, do que ambiciono, do que sofro, do que acredito, do que duvido, do que quero, do que gosto, do que odeio, do que rejeito, do que enfrento, do que me indigna, do que me revolta, do que luto, do que me move, do que me fortalece, do que me dói, do que me moí, do que amo, do que amo, do que amo!
Isto.
As palavras
A vida, as vidas.
O mundo, os mundos.
O ser, os seres.
Gostava que esses textos que saem do mais fundo de mim e são um reflexo puro e por vezes duro da forma como os meus olhos, a minha alma, o meu coração, o meu pensamento vêem o mundo
o sentem
o entendem
o amam
e muitas vezes o odeiam.
São um reflexo da forma como vivo, vivi ou vi viver
morro, mato-me ou vejo morrer.
São um reflexo de mim inteira e da minha existência que gostava de ver reflectida no vosso pensar.
Não quero que pensem como eu!
Não! Nunca o façam! Não pensem como eu nem como ninguém!
Por favor!
Pensem apenas.
Pensar é exactamente o contrário de pensar como alguém.
Pensar é duvidar.
Desculpem-me os crentes, pensar é o contrário de fé.
Não é não ter fé, mas é ser capaz de continuamente a pôr em causa.
Gostava que:
as minhas palavras,
as minhas histórias,
as minhas personagens,
as vidas que lhes dou ou lhes tiro,
os conflitos já vividos que as faço reviver,
os mundo em que habitam e que vos tento mostrar,
aquilo que não digo mas está lá nas entrelinhas, destas linhas circulares em que escrevo para aqueles de vós que quiserem rodear esse circulo de sangue suor, lágrimas, fogo, riso, prazer água e mel de que fiz a minha tinta.
Gostava que tudo isto e mais tudo aquilo que de vós nos textos deixam ficar quando os lêem, fossem uma gota de dúvida no pensamento de quem me lê.
Porque repito, pensar é duvidar.
E de cada nova certeza o novo pensamento deve ser capaz de construir uma nova dúvida.
Muitas outras coisas fazem abanar e mover o mundo mas uma delas é sem dúvida a força do pensamento buscando certezas que o próprio pensamento destrói quando inundado de dúvidas… esta força poderosa e imparável empurra o mundo…
Novos pensamentos constroem novos mundos.
E ainda bem.
O mundo como está bem precisa de novos e velhos seres pensantes que o ajudem a renovar-se.
Obrigada Cusco e obrigada a quem me lê e pensa comigo.
Agora a parte difícil.
Escolher 5 que me fazem pensar.
Pois bem perante esta tarefa impossível pois todos os que visito e comento me fazem pensar e muito, tive de pensar muito para criar um critério alternativo.
Vou ter a ousadia de não divulgar o critério que escolhi.
Assim os 5 escolhidos são:
Um dia depois… (http://sambock.blogspot.com/ ) do Paulo Guerreiro que escreve com uma qualidade de escrita inegável, com a alma aberta como é raro ver, com a coragem de se olhar, se autoavaliar, autocríticar, de um verdadeiro guerreiro, sendo Guerreiro já o seu nome. Mas não fica por aqui, analisa o mundo de uma forma especial usando toda a sua experiência de vida e sensibilidade para retratar o bom e o mau sem julgar… os “pântanos da vida” ensinaram-lhe que qualquer um lá pode ir parar e lá com qualquer um nos podemos cruzar.
Pierrot http://heartpierrot.blogspot.com/ do Eugénio Rodrigues mais um escritor de grande qualidade, com uma característica que admiro muito, desprovido de qualquer pretensiosismo tenta com a sua simplicidade (e meus amigos, ser simples é muito, muito mais difícil que ser complicado) tocar dentro de cada um que o lê. Tem uma sensibilidade tão fora do cumum e sabe que para a usar alçançando todos e qualquer um, tem de ter a arte, o mérito, o dom de ser simples. Ele tem esse dom e usa-o. Usa-o para nós. Simplificasse para nós. dá-se a ele e ao seu raro dom a nós.
Que nós saibamos reconhecê-lo por isto e que ninguém nunca confunda simplicidade com vulgaridade.
Elogiá-lo é tambem elogiar essa tão preciosa simplicidade e tantas vezes tão injustamente confundida.
De pernas para o ar http://estranhodesassossego.blogspot.com/ da Estranha pessoa esta, uma mulher tão plena, tão densa, tão forte e tão frágil, tão doce e tão dura, tão cheia, tão cheia, tão cheia que transborda para a sua escrita e ali entrega-nos de si o que aceita mostrar e para o bom observador, deixa espreitar aquilo que com muito amor e muita raiva vai teimosamente escondendo.
Nimbypolis http://nimbypolis.blogspot.com/ do Nilson Barcelli, uma descoberta recente que vale a pena continuar a descobrir, pois ele próprio descobre-se e vai-nos desnudando as suas descobertas, expondo-se sim mas sempre por detrás de um véu esvoaçante, só o vemos, só o lemos verdadeiramente se formos capazes de nos abanarmos ao ritmo do vento que faz o seu véu esvoaçar.
Visceralidade http://glandulasudorifera.blogspot.com/ de Arritmia Visceral, mais uma descoberta recente que vale a pena pois o nome do espaço está tão bem escolhido que diz tudo. É visceral, escrever assim além de difícil é doloroso, sei-o porque também eu sou visceral. Neste caso além de uma escrita de grande qualidade existe uma linguagem própria a todos os níveis, as palavras e as imagens conjugam-se de forma
soberbamente visceral.
A ti, querida B que estás aí com o sorriso nos lábios, já sabes qual é a razão de aqui não estares. Estás em mim 24 horas por dia. Penso em ti, sobre ti e contigo tanto que dizer que algo que fazes me faz pensar não faria sentido. Tu és parte do meu pensamento!
Ao meu grande amigo António Melenas do Escritos Outonais http://escritosoutonais.blogspot.com/, que foi nomeado junto comigo e pela mesma pessoa, quero que saiba que a única razão pela qual não o vou nomear é por ter decidido que o tenho para lhe oferecer é mais que isso. A seu tempo farei um texto unicamente sobre ele e aí sim espero conseguir prestar-lhe-ei a homenagem que realmente merece e tentarei à minha maneira demonstrar-lhe o grande carinho e admiração que lhe tenho.
Ao Brain, do Taradisses, http://taradisses.blogspot.com/, que esta manhã tinha decidido ser um dos meus escolhidos, não o foi porque entretanto vi que já tinha sido nomeado.
Ainda assim não posso deixar de falar neste blog onde as perguntas, as dúvidas, o espicaçar das certezas, o abanão que não nos deixa adormecer no conforto ou na ignorância, o agitar dos pensamentos, o alertar dos sentidos, é uma constante.
Se falamos de fazer pensar aqui temos isso, temos isso bem feito, com frontalidade e sensibilidade bem medidas, tocando no mais fundo daqueles de nós que assumidamente e corajosamente se deixarem tocar. Olhar para dentro de nós próprios e para o mundo, ver e agir é ao que Brain nos incita e bem.
Os nomeados devem copiar o selo correspondente e colocá-lo na barra lateral dos seus blogs. Devem, igualmente, escolher os cinco blogs que os fazem pensar e escrever um post a nomeá-los...Odeio este tipo de regras já sabem, mas é assim!
Por hoje deixo-vos com a fotografia de uma gaivota maravilhosa, que me fez pensar muito.
O que ela me cantou, talvez um dia vos conte... numa outra história.
Isabel