Histórias de aprender e encantar
(Peço desculpa por escrever histórias grandes, mas eu sou mesmo assim e gosto de me perder e me encontar entre as palavras)
A Carolina está com algumas dificuldades na leitura, o que faz com que se torne difícil estudar e com que ainda não tenha entendido o prazer da leitura. Tem uma forma engraçada e ainda demasiado infantil de ler: lê muito depressa como se tivesse hora marcada para chegar ao fim do texto e já estivesse muitíssimo atrasada. Resultado: Palavras a treparem umas por cima das outras, palavras inventadas, palavras adivinhadas e a respiração e as pausas a surgirem quando lhe falta o fôlego e não quando a pontuação assim indica.
Esta história é para tentar motivar a carolina a fazer um esforço para aprender a ler para depois descobrir o mundo encantado que existe dentro dos livros.
Carolina e a árvore da imaginação
Estava deitada no sofá, numa daquelas posições contorcidas próprias das crianças, aparentemente impossíveis para qualquer um excepto um verdadeiro artista de circo. A Carolina conseguia fazer qualquer coisa numa destas estranhas posições, comer, ver televisão, dormir e neste caso ler.
O contorcionismo desta vez não era por diversão, distracção ou para testar a sua flexibilidade, desta vez era um sinal de total aborrecimento. Tudo nela era revelador desse enfado.
A posição indicava desgaste, as faces sempre rosadas pareciam ter perdido a cor, os olhos descaídos tornavam o olhar vazio e inexpressivo deixando exposto apenas o mais completo desinteresse. A Isabel e o pai observavam de longe com alguma tristeza e preocupação.
A curiosidade pelos livros estava lá. Sabendo que a Isabel gostava muito de ler já lhe tinha feito inúmeras perguntas que indiciavam essa curiosidade mas neste momento não passava disso: simples curiosidade.
Faltava aprender a ler bem para aprender a ter prazer com a leitura. Notando que o cansaço e o tédio tinham tomado conta da Carolina, sugeriram-lhe que fizesse um breve intervalo e depois voltasse com mais energia e vontade de ler com verdadeiro interesse.
Contente com a sugestão, foi imediato o recuperar das cores naturais, o brilho nos olhos, o sorriso nos lábios e correndo dirigiu-se à cozinha com intenção de preparar um delicioso lanche. Lembrou-se de Lia e do lanche que a princesa lhe tinha prometido com uns amigos muito especiais.
Quem seriam?
Quando viria Lia busca-la para esse lanche?
Abriu o frigorifico nada lhe despertava a atenção nem o apetite.
Lia tinha-lhe prometido que no tal lanche comeriam seu bolo favorito: Chese Cake de morango. Só de pensar nisso fazia-lhe crescer água na boca. Uma ideia surgiu na sua imaginativa cabecinha: Vou lanchar a Naturália! É isso mesmo Vou lanchar a Naturália!
Pensou com muita força no seu desejo e a sua vontade fez magia, como faz a vontade de todas as crianças.
De imediato caiu estatelada bem no meio de um campo coberto de lindas papoilas vermelhas. Estranhou o silêncio, não se ouvia nada absolutamente nada.
O silêncio era total.
Olhou em volta, além de milhares de papoilas vermelhas num campo que parecia não ter fim, apenas uma enorme e solitária árvore que se destacava no centro rodeada de florinhas vermelhas.
A árvore parecia muito, muito antiga e era tão grande que parecia tocar o céu.
O tronco muito grosso, era tão largo quanto uma casa e as raízes eram tantas que se estendiam para fora do solo rodeando o tronco da árvore como braços procurando segurança e protecção. Carolina tirou os sapatos querendo sentir aquele campo vermelho por baixo dos pés e caminhou instintivamente em direcção à árvore. Estranhamente no meio de todo aquele silêncio parecia escutava uma voz vinda do interior da árvore chamando: - Carolinaaaa! Vem carolinaaaaa! Aproximou-se devagar e assim que chegou perto, olhou para aquela árvore tão velhinha e teve o impulso de a abraçar, abraçou-a como se abraça alguém de quem se gosta muito.
Ao fazer isto escutou um ruído semelhante a uma porta a abrir.
O ruído vinha precisamente do outro lado oposto ao que se encontrava. Sentiu medo, pois na verdade embora o local fosse lindo ela estava ali sozinha e havia algo de estranho e misterioso naquele local, especialmente naquela árvore.
Parecia estar viva! Parecia mover-se. Parecia falar com ela. A curiosidade era mas forte que o medo e corajosa contornou a enorme árvore para ver que barulho era aquele.
Do outro lado tinha-se aberto uma porta. Era pouco maior que o seu tamanho e muito estreita. A porta estava totalmente aberta parecendo convida-la a entrar mas lá dentro havia apenas escuridão e silencio.
Carolina não sabia que fazer. Tinha medo de entrar mas algo lhe dizia que o tinha de fazer, que nada de mal lhe podia acontecer, logo ali em Naturália onde só lhe tinham acontecido coisas boas e divertidas, onde tinha feito novos amigos e aprendido tantas coisas maravilhosas.
Vou entrar! Pensou, valente e decidida.
Devagarinho foi avançando, um pé, depois o outro, um passo depois outro.
Sentia os pés descalços caminharem sobre algo muito fofo que não sabia identificar o que era mas que sentia como se fosse algodão. Deu uns quantos passos e voltou a ouvir o ruído da porta, soube que se tinha fechado e teve novamente um estremecimento provocado pelo medo. Escutou a voz de novo:- Entra Carolina , não tenhas medo.
A voz parecia vir de dentro da árvore, era uma voz suave e dócil, como a voz de uma senhora velhinha.
-Onde estou?
-Quem está a falar?
-Como sabe o meu nome?
-Chiuuu, menina, tantas perguntas?
Senta-te um pouco, ai mesmo onde estás.
-Onde?
No chão? Assim vou chegar a casa toda suja.
-Aqui não há chão, senta-te e confia em mim. Retorquiu a voz.
Carolina sentou-se, não sabia onde, sabia apenas que era a cadeira mais confortável onde já se sentara... uma cadeira completamente invisível.
-Estas confortável? Perguntou a voz misteriosa.
-Sim muito, mas é estranho porque não vejo nenhuma cadeira.
-Nem tudo o que se sente é visível Carolina um dia vais entender. Respondeu a voz.
Querias saber onde estas? Estás no Vale das papoilas.
Queres saber com quem falas, quem sou eu? Sou a árvore da imaginação. Sou muito velha, existo desde que existem pessoas, as pessoas plantaram-me assim que começaram a imaginar. Ora como desde sempre tiveram a capacidade de imaginar eu existo desde sempre, já viste como sou velhota?
Queres saber como sei o teu nome? A essa pergunta eu respondo-te daqui a pouco, pode ser, Carolina?
-Pode sim, vou ficar curiosa mas espero. Respondeu respeitosamente.
-E não tens mais nada para me perguntar menina? Perguntou a voz com um tom um tanto ou quanto aborrecido e autoritário que fez a Carolina pensar de novo se tinha feito bem em ter entrado ali.
-Bem, eu gostava de saber o que estou aqui a fazer e porque é que me chamou. Perguntou receosa.
É que sabe D. Arvore, eu só vinha à procura da princesa Lia e não sei bem como é que acabei por vir aqui parar.
A velha árvore desatou a rir à gargalhada até lhe faltar o ar.
-Ai, ai menina e achas que eu não sei o que vinhas aqui fazer?
Eu sei tudo sobre ti. Querias ir lanchar com a tua amiga Lia. Comer o teu bolo favorito e conhecer uns amigos que ela te prometeu apresentar não era?
-Era sim D. Árvore.
Isso tem algum mal?
Fiz alguma asneira?
-Não! Disse a voz.
Não tem mal minha querida mas conta-me lá que estavas a fazer antes de te apetecer vir ter com a Lia.
-Estava a ler um livro. Respondeu deixando transbordar toda a sua insegurança.
-A ler?
Com que então estavas a ler menina?
Ou estarias a fazer o frete de tentar ler?
Acredita que podes ser sincera comigo! Eu existo há milhares e milhares de anos para ajudar meninas como tu.
-A sério?
Bom a verdade D. Árvore é que eu estava assim... humm... bom estava assim... mais ao menos a levar uma “granda seca” a ler o livro. Respondeu a Carolina com toda a sinceridade.
Eu gosto de ler, mas não é assim muito... e ainda leio muito mal dizem os mais crescidos.
-Eu sei Carolina, é por isso estás aqui.
A princesa Lia gostava muito de te levar a conhecer dois grandes amigos dela, são dois irmãos, os dois são escritores cheios de talento, um escreve livros em prosa e outro em poesia.
Mas eu achei muito mal essa ideia da Princesa e ralhei com ela. Disse a árvore com uma voz zangada.
Como podia ela querer levar-te a lanchar com dois escritores tão cheios de talento se tu não os ias entender ainda, não ias entender o quanto é maravilhoso o que eles fazem porque não gostas de ler ainda.
Tive uma conversa com a Lia e disse-lhe: -Princesa se a sua amiga Carolina é uma menina tão especial como diz ela sozinha há-de vir ter comigo, em busca do que lhe falta descobrir.
Depois sim podes levá-la a conhecer os teus amigos. E como vês menina eu tinha razão, aqui estás tu. A Lia também tinha razão és mesmo uma menina especial.
-D. Árvore, desculpe, não fique aborrecida mas eu ainda não entendi bem porque estou aqui. Disse a Carolina num tom cada vez mais respeitoso.
-Vais entender, só tens de confiar em mim e principalmente confiar nas tuas capacidades.
Vá menina, fecha os olhos e pensa no que gostavas agora.
Estás a pensar?
-Sim. Estou D. Árvore.
-Então diz baixinho. Disse-lhe a voz
-Gostava de saber ler melhor.
-Mais alguma coisa?
-Sim depois gostava de gostar de ler como a Isabel e a minha mãe por exemplo, que me contam que aprendem muitas coisas e também se divertem com os livros. Pediu a Carolina.
-Muito bem Carolina. Esse é o teu desejo?
Então agora já sabes.
Foi para isso que aqui vieste.
Agora abre os olhos.
O que vês?
-Vejo tudo escuro e uma luzinha brilhante ali ao fundo.
-Vês essa luz? Perguntou a árvore da imaginação.
-Vejo.
-Bom sinal... quer dizer que estás pronta a aprender. Essa luz que vês é a luz mágica das palavras.
-As palavras têm uma luz mágica? Perguntou incrédula a Carolina
-Tem mas só algumas meninas a vêem... meninas especiais como tu, que depois crescem e se tornam adultos especiais.
-Ou velhinhas especiais como a D. Árvore não?
-Sim menina atrevida, ou velhinhas especiais como eu.
Agora, levanta-te da cadeira e vai ter com a luzinha.
Desta vez sem medo nenhum, como se fosse puxada por um fio encantado que fazia com que tivesse a sensação de estar a flutuar, Carolina deixou-se ir até chegar junto da luz.
Nessa zona o tronco da árvore tornava-se muito mais largo, parecendo um amplo salão.
Ali o tronco estava totalmente coberto de folhas de todos os tons de verde e amarelo salpicados aqui e ali por lindas papoilas vermelhas formando uma espécie de entrançado que se movia continuamente criando como por magia a mais bela sucessão de imagens que alguma vez vira.
Ao centro iluminado apenas pelo intenso brilho da pequena luz, estava um livro.
O livro flutuava no ar mesmo à altura dos seus ombros. Não estava assente sobre nada nem estava pendurado em nada, misteriosamente ali estava, como que pousado sobre o ar.
Era um livro pequeno forrado de vermelho e na capa tinha uma espécie de marca que se assemelhava ao desenho de duas mãos de criança.
Todo o ambiente estava envolvido numa aura de mistério que deixava a Carolina um pouco receosa mas acima de tudo envolvida em todo aquele encanto e magia.
-Consegues ver o livro menina? Perguntou a voz.
-Sim, consigo. E acho muito estranho! Porque é que o livro não cai se não tem nada a segurá-lo? -Tem sim Carolina... quem está a segura-lo és tu.
-Eu? O espanto era mais do que evidente.
Eu, D. Árvore?
Mas como?
-Com a tua vontade de aprender a ler.
Com a tua vontade de querer gostar de ler.
Quem segura o livro és tu e todas as meninas como tu que aqui vem. O livro está seguro pela vossa vontade.
No dia que deixarem de vir aqui meninas o livro cai e pouco depois desaparece. Entendes?
- Acho que sim D. Árvore. Respondeu pensativa.
Quer dizer que só há livros enquanto houver pessoas com muita vontade de os ler, senão os livros acabam por desaparecer.
-Isso mesmo, vês como és esperta. Vês como és uma menina muito especial. Agora chegou a altura do mais importante! Achas que estás preparada?
A Carolina sentia-se orgulhosa, contente e confiante com todos os elogios que a árvore da imaginação lhe tinha feito, a sua resposta foi pronta e destemida.
– Claro, claro que estou preparada, não a vou desiludir, prometo!
-Eu sei que não. Disse a voz transmitindo-lhe ainda mais confiança.
Agora Carolina vai em direcção ao livro e coloca-te mesmo por baixo da luz.
Olha para o livro, estão duas mãos marcadas na capa do livro, estás a ver?
-Sim estou, D. Árvore.
-Então coloca as tuas mãos exactamente no mesmo sítio, sem fazer força, com suavidade.
Olha para a luz, e depois para as tuas mãos sobre o livro.
A menina ia seguindo, concentrada, todas as instruções que a doce e misteriosa voz lhe ia dando. -Agora fecha os olhos e deixa-te levar pela magia.
Aquela que era apenas uma pequena luzinha tornou-se subitamente num enorme clarão iluminando a menina e o livro.
De dentro do livro saíam raios de luz de todas as cores que se espalhavam pelo salão numa espécie de fogo de artificio onde todas as formas e cores se moviam como se estivessem vivas. Tudo era belo, mágico e misterioso!
De repente tudo parou.
No centro do velho tronco apenas a Carolina, com os olhos mais brilhantes que nunca e o sorriso de quem tinha acabado de fazer a mais maravilhosa das descobertas.
De novo a voz se fez ouvir: - Então Carolina?
-Sabes o que aconteceu?
A Carolina estava muda de deslumbramento e não soube responder, limitou-se a continuar a sorrir.
A voz continuou: - Aqui dentro de mim, celebra-se um ritual milenar, um dos mais importantes e mais bonitos. Este ritual é celebrado no mundo inteiro desde que o homem inventou a escrita. Nessa altura há muitos, muitos anos a traz, procurou-se muito até encontrar o local certo para fazer esta celebração.
Até um dia um velho e sábio feiticeiro se ter lembrado que não havia melhor local para fazer esse celebração do que em mim, a árvore da imaginação.
Ele costumava deitar-se na minha sombra imaginando muita coisa que depois escrevia, outras vezes vinha para aqui acompanhado de um livro simplesmente para ler. O velho feiticeiro sabia que tanto para ler como para escrever é preciso saber imaginar, por isso me escolheu para em mim se celebrar este belo ritual.
-Sabes menina, para se ler um livro verdadeiramente, temos que imaginar que estamos dentro da história.
É isso que faz com que ler seja tão maravilhoso. Ler é fazer magia! É magicamente entrar dentro do livro, e dentro dele poder fazer mil coisas, rir, brincar, chorar, viajar, sonhar, aprender.
Já sabes agora dizer-me o que aconteceu quando tocaste no livro. Indagou.
-Sei… li o livro.
A árvore riu – Exactamente, acabaste de ler o teu primeiro livro.
E diz-me, gostaste? Perguntou a velha árvore a Carolina
-Ai, D. Árvore, eu adorei! Vi coisas que nunca tinha visto antes, nem sequer imaginava, aprendi imensas coisas novas, até me diverti a brincar com meninos e meninas e animais engraçados que lá encontrei.
-E sabes porque é que gostaste tanto?
-Porque li de verdade, não foi? Porque li como se estivesse dentro do livro, não é?
-Sim, foi por isso que gostaste tanto.
E agora? Ainda queres saber como sei o teu nome, Carolina?
-Sim, estou muito curiosa para saber.
-A resposta é fácil. Porque eu só existo dentro da tua imaginação.
-O quê D. Árvore?
Eu estou a imaginar isto tudo?
Nada disto existe?
-Estás a misturar as coisas. Existe sim, mas na tua imaginação.
A imaginação é um dom poderoso, tão poderoso que faz as coisas acontecerem.
Tu querias aprender a ler, e mais do que tudo querias aprender a gostar de ler.
E a tua vontade foi tão forte, que te trouxe aqui.
Chegaste aqui com a força da tua vontade e a tua imaginação fez o resto.
-Mas é estranho! Disse a Carolina
Eu ia jurar que tinha mesmo lido o livro.
-E leste, aqui comigo, a árvore da tua imaginação.
Agora já estás pronta para ler muitos mais.
E estás pronta para conhecer os amigos escritores da Princesa Lia.
Agora vai, corre para casa que estão à tua espera.
E eu estou à espera que outra menina como tu me venha visitar.
Adeus Carolina.
-Adeus D. Árvore, foi… foi…giro estar aqui!
-Ora menina, não tens imaginação para dizer que foi mais que giro? Disse árvore a rir.
-Estava a brincar! Respondeu a Carolina.
– Foi mágico!
-Está melhor… vá corre, põe-te a andar daqui para fora.
Já aprendeste o que vinhas aprender.
Parabéns, menina!
Vai ter com o teu pai e a Isabel e lê um pouco para eles. Vais deixa-los muito contentes…
Isabel
Steve Thoms
14 Comments:
Luis Carlos Reis:
Magnífico! Texto perfeito com uma riqueza de detalhes... O contexto e enredo sublimes! Aqui escreve-se bem!
Abraços e seja bem vinda ao Oficina!
Carlos ( segundo excerto)
Já tinha lido o teu texto a semana passada, mais uma vez num pequeno intervalo copy/past para o Word para conseguir ler sem que a vista fique turva (sorriso) e acontece que por vezes não se comenta porque se fica em suspenso, escondida entre as letras brancas sobre fundo preto e sussurrar: “- Estive aqui. e vou estar a espera do excerto numero três”. (sorriso grande).
Em relação ao desafio.
Não leves o meu silêncio como desprezo ao teu desafio, muito pelo o contrario. Obrigada. Acontece que neste momento (no abismo) já não consigo enumerar manias como uma "pessoa singular". Somos muitos e não conseguiria nunca escolher apenas cinco entre todos... (sorriso)
Um sorriso do tamanho do mundo!
p.s. humm, pensando bem... tenho a mania de te vir ler!
Obrigada pela visitinha.
Tou de saída, voltarei logo logo para te ler melhor...
Um beijo
Ate eu me perdi!
Magnifico
apesar da luta contra o contraste entre o preto e o laranja, consegui chegar ao fim, de lhos mais ou menos em bico, mas absolutamente enternecida pelo enredo de mais uma história que criou. Gostei muito, mesmo.
Um grande abraço
Olá Isabel!
Não peças desculpa. Nós que te lemos agradecemos a partilha de tão sublimes estados de alma. Preciso de passar aqui todos os dias, para sentir um contacto de alma, de espírito que me envolva...mais uma bela história para a Carolina que com alguém como tu na vida dela, só pode dizer todos os dias: "Sou a menina mais feliz do mundo!"
Bjs.
se não tivesse a gostar desistia heheheh
beijo vagabundo(não desisti)
historia bem elaborada, mas sem tempo fique pela metade, voltarei para o restante...Meu rasto______
Cõllybry
Mais um conto para o teu livro, fantástico...
... e já agora como és uma pessoa FASCINANTE está no meu blogue uma pequena dedicatória que também é para ti. Espero que gostes!
Beijinhos!
Só para dizer que continuo a vir aqui e que não me esqueci do desafio que tenho pendente.
:)
Gostei! Adorei.
Beijinho
Não deves pedir desculpa, porque as tuas histórias são lindas e nós gostamos de te ler!
Beijinhos!
excelente.....
como um campo de flores....as tuas palavras.
a crescerem.
obrigada pela leitura Isabel.
(de esta outra isabel)
:))))
De volta a Naturália... e soube tão bem regressar a este mundo encantado que descreves com uma ternura peculiar. A Carolina é bastante afortunada por ter-te por perto
Não consegues mesmo parar de me surpreender...
baci per te
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