segunda-feira, novembro 06, 2006

Obrigada a todos

Por vezes esquecemo-nos de fazer coisas simples como dizer: Obrigada.
É isso que quero fazer hoje.
Chegou a hora de vos agradecer.
Em primeiro lugar ao Miguel (meu eterno namorado, amigo, amante e companheiro) que todos os dias me faz acreditar que vale a pena e é bom estar viva. A verdade é que tempos houveram em que até isso foi difícil para mim.
Depois a todos vós que me lêem.
Aos que me lêem simplesmente, muito obrigado.
Aos que me lêem e comentam o que escrevi um obrigado muito, muito especial pois sinto, interiorizo e aprendo com cada uma das vossas palavras.
Muito obrigada do fundo do coração.
O vosso estímulo foi e é precioso. É a lanterna a alumiar o caminho.
O valor do que me tem dado é incalculável e todos vos conquistaram um lugar cheio de simbolismo na minha vida e na minha memória para sempre.
A minha vida não foi fácil nunca.
Acho que desde criança fui uma inadaptada em segredo. Só eu sabia… era o meu segredo. Na aparência era a mais simpática sociável e encantadora das crianças, mas era apenas aparência. Achava as brincadeiras estúpidas aborrecidas e cansativas, de boa vontade as trocava por simplesmente me deitar na cama, olhando para o infinito entregue apenas à minha já fértil imaginação.
Mais tarde, na adolescência, nem na aparência. Não me apeteceu fazer mais de conta.
Vivia num estranho mundo criado por mim dentro da minha cabeça.
Imaginava tudo e com um nível de detalhe que hoje ao recordar me parece quase impossível.
Imaginava espectáculos inteiros, visualizava os cenários, o guarda-roupa, a música, a coreografia, as entradas e saídas de cena, do abrir ao fechar do pano.
Imaginava longos diálogos de duas ou mais pessoas, com perguntas e respostas, sobre todo o tipo de assuntos, alguns, já na altura, verdadeiramente polémicos.
Imaginava filmes inteiros, escolhia os actores, os cenários, a banda sonora. Escrevia mentalmente o texto. Visualizava a decoração, a iluminação, os locais, os ambientes.
E escrevia, escrevia, escrevia, contos, histórias, poemas, livros inteiros até. Sem caneta, sem papel, sem nada, apenas com pensamento, escrevia usando a minha mente solitária como papel e a imaginação como caneta.
Fui trabalhar cedo, não por necessidade mas por vontade de alguma (pouca) independência, que me dava uma ilusão de falsa liberdade, e ainda por cima me deixava esgotada e com uma enorme falta de tempo para fazer o que gostava mais: ler e escrever.
Como trabalhava de dia e estudava de noite o tempo disponível era pouco mas o amor pelas palavras tanto que chegava a faltar as aulas para ficar a ler.
Recordo-me de um Professor na Universidade me ter dito um dia que tinha chegado a achar que eu era meio louca. Tinha-me visto sentada num muro a ler um livro já de noite numa zona mal iluminada, não parecendo sequer notar que fazia um frio de rachar. Faltei à aula desse mesmo Professor para poder continuar a ler o livro que tão interessada que mantinha. Achou-me louca! A verdade é que achei que tinha mais para aprender com o livro do que com ele.
A falta de tempo tem destas coisas!
Depois passei a ter de trabalhar por necessidade, deixei o curso por lhe ter perdido o amor e por ter deixado de ser compatível trabalhar e estudar.
Voltei a estudar mais tarde, varias coisas, mas a luta mantinha-se a mesma: nada era o que eu queria realmente, e a necessidade de dinheiro, e a constante falta de tempo sobrepunha-se à possibilidade de Começar de Novo e fazer aquilo que realmente gostava.
Não me arrependo. Fiz o que tinha de ser feito. Fui à luta sempre. Com as armas que tinha e mais as que inventava para fazer face aos novos desafios.
Não tenho o emprego que gostaria, nem as possibilidades financeiras que gostaria, mas tenho a dignidade intacta. Tenho carinho por cada lição de vida, cada ferida, cada queda, cada ruga, cada memória que juntas me que me tornaram no que sou hoje. Tenho respeito amor e uma admiração imensa pela família que alicerçou esta mulher que sou e que não deixou de me servir de amparo nunca. Nem nos momentos mais difíceis, estranhos ou quase inimagináveis como eu sempre tive um jeito inato para criar.
Tenho amor finalmente, a única ambição que verdadeiramente me acompanhou desde sempre: Encontrar o amor.
Encontrei.
Adormeço e acordo com ele todos os dias e sinto-me agradecida e privilegiada por isso.
Na vida tinha apenas um lamento profundo, vindo lá de dentro: falta de tempo para ler, ler, ler.
Falta de tempo e de coragem para escrever. Na verdade passada a adolescência comecei a escrever alguma coisa, mas nunca mostrei e nunca guardei nada sequer, escrevia como um desabafo que uma vez terminado só tinha lugar: o lixo.
Até um dia.
O dia em que tive o impulso de criar este espaço. Surgiu dentro de mim a fé de que quando se quer com muita força se arranja tempo para tudo. Provei que a minha fé estava certa.
O primeiro dia, as primeiras palavras, foram sofridos e ainda hoje não sei de onde veio essa súbita coragem de ao fim de 39 anos, me expor assim: soltando a alma o pensamento, a mente e o coração, soltando o meu eu por inteiro.
Uma coisa sei.
Sei de onde veio a força para continuar: De vocês todos, que me lêem e falam comigo através dos vossos comentários.
Obrigada por isso, muito obrigada.
Renovo-me, cresço, floresço aqui todos os dias e a vós o devo.
Bem hajam.


Isabel

(A ti Miguel que me ensinaste a falar de amor porque me fizeste senti-lo, agradeço beijando-te o coração e a alma)


"Mulher flor"
Pablo Picasso

38 Comments:

Blogger Mirla said...

Estou pasma... Nunca pensei... Julgava-me só mas tu eras igual ao que eu hoje sou! Não acredito!!! Eu faço todas essas coisas que tu escreveste... Em criança também era adorável, mas lembro-me de pensar que preferia estar sozinha na escola sem mais ninguém, em adolescente diziam-me que não era normal a toda a hora (até os professores e colegas me consieravam assim), e hoje, na universidade, sou louca! Parece impossível... também eu vivo um pouco noutro mundo criado ao pormenor pela minha imaginação, nunca contei isso a ninguém com receio de me chamarem doida (e também só o faço aqui, porque ninguém sabe quem sou...) Sempre estive mais à parte no meio da minha criatividade que além de "benção" também é um pouco uma condenação... Parece que finalmente encontrei alguém como eu... Muito obrigada pela tua visita, pelo teu comentário, senão não te teria encontrado e não me sentiria, ao fim de tanto tempo, como agora... aliviada... Nem imaginas o bem que me fez ler-te...

Obrigada

BEIJOSSSSSSS!!!!!

segunda-feira, novembro 06, 2006  
Blogger eu... said...

adorei, e como não tenho o dom da escrita como tu, deixo-te um texto de fernando pessoa com o qual sempre me identifiquei:
«A vida é uma viagem experimental, feita involuntariamente. É uma viagem do espírito através da matéria, e, como é o espírito que viaja, é nele que se vive. Há, por isso, almas contemplativas que têm vivido mais intensa, mais extensa, mais tumultuariamente do que outras que têm vivido externas. O resultado é tudo. O que se sentiu foi o que se viveu. Recolhe-se tão cansado de um sonho como de um trabalho visível. Nunca se viveu tanto como quando se pensou muito.»

um grande beijo

segunda-feira, novembro 06, 2006  
Blogger Ana Prado said...

Isabel, fiquei surpreendida com estas palavras, independentemente de estéticas e estilos, estas, as tuas palavras são as melhores, porque vindas do coração.
Também sei o que é falatar a aulas para ficara a ler, ou a divagar, infelizmente já não sou estudante, não o posso fazer, até porque estou do outro lado da barricada: sou professora:) Mesmo assim tem sido gratificante, sobretudo quando os miúdos me dizem que "sou diferente". De alguma forma entendo-os. Nem todos vibram como eu eu, ao abordar a literatura. Acontece-me frequentemente chorar com um poema e é isso que tanto espanta os alunos. Mas quero lá saber, enquanto os tiver na minha sala a aprendermos, o resto não importa. Um abraço muito grande:)

segunda-feira, novembro 06, 2006  
Blogger por um fio said...

Obrigada Isabel por teres partilhado comigo a história da tua romã.
Também tenho uma história de infância ligada à romã.
Tal como tu, posso dizer que gosto muito de romãs...
Boa noite!

segunda-feira, novembro 06, 2006  
Blogger vida de vidro said...

Ainda bem que te sentes florescer. Ainda bem que partilhas connosco o teu dom. A uma dada altura da minha vida, também descobri que quando escrever é necessário mais vale seguir aquilo que o nosso instinto nos diz. :)**

segunda-feira, novembro 06, 2006  
Blogger amigona avó e a neta princesa said...

Passei por aqui por acaso e encontrei um texto soberbo que fala da Vida, do Amor, da Amizade!
Obrigada tu por me permitires ler coisas assim!!!!
Voltarei...

segunda-feira, novembro 06, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Lágimas nos meus olhos.Já está.




Como disse por lá...pessoas bonitas que tenho comigo nesta viagem.Isabel.Também é o meu nome...o que vem depois do A.
:)


(Linda a forma como ele a toma e como ela se abandona.
Uma poesia em forma de fotógrafia, uma fotógrafia com voz e movimento.)

Ele...um querido colega.
Ela...posso ser eu?
Sou sim.

Muito obrigada Isabel
...valeu vir aqui,por tudo.

segunda-feira, novembro 06, 2006  
Blogger Maria said...

Gostei muito deste auto-retrato. Curiosamente temos algumas passagens de vida parecidas. Espero q continues por aqui, e sempre a escrever e a partilhar connosco o q sentes.
Hoje não, mas prometo que venho, com mais tempo ler o texto anterior. Já o tinha visto e começado ontem mas depois tb tive q interromper. Depois volto.
Beijos

terça-feira, novembro 07, 2006  
Blogger Embryotic SouL said...

Olá Isabel!! Com este texto de coragem nos brindas, pois, raramente paramos e olhamos para dentro, quanto mais repararmos nos os nossos defeitos, erros, e sonhos que ao passar do tempo nós próprios os deixámos morrer. Tiveste muita coragem para aqui revelá-los, mas como já diziam os antigos..."quem a verdade fala, verdadeiro o é..", e talvez eu mesmo, não teria a mesma audácia para tal...obrigado por partilhares isso conosco. Ainda bem, que encontraste o amor e vives o mesmo intensamente, pois, o agradecimento para o Miguel é reflexo desse próprio sentimento......felicidades para ambos.

Um bj sentido

terça-feira, novembro 07, 2006  
Anonymous Anónimo said...

A ti um obrigado, por tudo o que partilhas , pelo quanto nos cativas.
A ti obrigado , por este texto tão magnifico.

Beijito :)

terça-feira, novembro 07, 2006  
Blogger o alquimista said...

Olá Isabel, desculpa só agora te vir ler, mas estive hospitalizado desde sexta feira. A tua estória de vida curiosamente é extranhamente parecida com a minha, curiosamente em sítios distantes mas no mesmo país...vivo nas ilhsa e o que me ocorre dizer é: se um dia decidires vir cá com o teu companheiro teria um particular gosto em conhecerte...Criativa, com um raro sentido de humanidades e uma forma muito particular de ver o que te rodeia fazes parte de um conjunto de pessoas cada vez mais raras que o mundo não entende, pporque são verdadeiras como a água cristalina de um ribeiro e conhecem o secreto caminho dos pássaros...
texto a merecer outro suporte, um livro por exemplo...

Doce beijo

terça-feira, novembro 07, 2006  
Blogger Bruna Pereira Ferreira said...

Eu também tenho segredos, muitos.
Eu também fui (continuo) inadaptada.
Eu também sinto as coisas que escreves.
Eu também vivo de sonhos.
Eu também te agradeço, Isabel.

Obrigada,
Beijinhos :)

terça-feira, novembro 07, 2006  
Blogger OLHAR VAGABUNDO said...

o meu obrigado por seres assim...
beijo vagabundo

terça-feira, novembro 07, 2006  
Blogger Titá said...

Obrigada eu querida Isabel
Por patilhares o ser maravilhoso que és , por me ensinares tanto, por teres este espaço, por dares tanto de ti em tudo... Hoje deste uma lição d evida e hoje, mais do que nunca me identifiquei contigo. Muito do que descreveste hoje, era a minha vida também.

Um beijo enorme

terça-feira, novembro 07, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Espero que ainda escrevas mais e mais e mais e mais e mais e eu vou continuar a vir aqui com muito bom gosto. Que belo texto, como alguém disse, escrito com o coração. O amor é louco...

terça-feira, novembro 07, 2006  
Blogger Simplicitas said...

Agradeço eu, simplesmente pela generosidade e liberdade que caracteriza o que com tanto gosto venho buscar aqui!

terça-feira, novembro 07, 2006  
Blogger Teresa Durães said...

histórias parecidas, não em tudo; nunca se deita nada para o lixo! (faltar às aulas para ler? eheheheh e fingir que se está a tirar apontamentos na faculdade quando na realidade se escreve um romance? um dois em um. Professor feliz, Teresa feliz!)

louca? siga
escrever? 1% talento, 99% trabalho e nunca parar. tem de ser. eu sempre escrevi, desde miuda. em cima dos muros, das árvores, onde fosse.

agora aqui. sempre que paro, custa a arrancar. não se pode parar.

beijos

terça-feira, novembro 07, 2006  
Blogger Alexandre said...

Sinto-me privilegiado por ter entrado - sem saber - no mundo de uma pessoa encantadora, deslumbrante!!!

Eu é que tenho de agradecer por poder contribuir quase zero vírgula zero, zero por cento para que alguém se sinta bem... Mas sinto-me bem por isso também. O teu post deu-me força, espero que dê força a outras pessoas que também precisam dela!

E aqui fica uma sugestão: agora que já leste tanto... porque não pensar em por os outros a ler... reunindo os teus textos em livro?

Super beijinhos!!! Sempre...

terça-feira, novembro 07, 2006  
Blogger inBluesY said...

viste as coincidências, giro né? é sim, acompanho o teu rico texto em tantas peças e no amor, também, o que é extraordinário quando o encontramos.


um beijinho

terça-feira, novembro 07, 2006  
Blogger veritas said...

Olá Isabel!
As lágrimas vieram-me teimosas aos olhos, de emoção, de comoção ao ler o teu relato. Vejo integridade, vejo valores, os mesmos que sempre nortearam a minha vida e que muitas vezes me fizeram sentir que estava sozinha no mundo, porque não encontrava ninguém onde os revisse, que por eles se norteasse. Isso faz-nos sentir sós. E às vezes cansamo-nos da solidão. E então entregamo-nos a pessoas que à primeira vista parecem ser, mas que afinal não são...desaba a casa em cima sem que demos conta...mas não baixamos os braços, continuamos, porque no fundo subsiste a esperança da concretização daquilo que toda a gente à nossa volta diz ser uma quimera,e vamos buscar forças, porque somos sobreviventes...as forças depois da primeira derrocada da minha vida, fui buscá-las ao meu filho, ao vê-lo dormir, ao ouvi-lo respirar, ao sentir que ele estava nos meus braços e precisava de mim, com toda a sanidade mental...lutei muito...muito...para me levantar, para me sentir condigna...mas...este é o teu relato, tão sincero, tão intenso, que me fez evocar todas as dificuldades da minha vida, algumas ainda inconfessáveis, porque me falta a coragem de as partilhar. Gosto tanto do teu espaço, Isabel, adoro a tua maneira de ser. Hoje estava mesmo a precisar deste desabafo, das palavras que tu deixas quando passas...

Bjs.

terça-feira, novembro 07, 2006  
Blogger Unknown said...

Lindo o teu coração mulher de coragem!
Beijinhos

terça-feira, novembro 07, 2006  
Blogger Misantrofiado said...

...por mim, não terás nunca a necessidade primária do agradecimento, nem necessitarás sequer alguma vez solicitar a minha atenção.
Descobri por acaso a tua "casa"... e eu é que me deixei ficar.
O único agradecimento que espero da tua pessoa, é apenas a possibilitação das minhas já habituais visitas.
Bem hajas cara Isabel.

terça-feira, novembro 07, 2006  
Blogger Luis Duverge said...

Segui o teu chmamamento e eu é que agradeço a tua abertura e sinceridade para com a vida. Estarei sempre que quiseres.

Um beijo e que sejas feliz, bons princípios os teus.

terça-feira, novembro 07, 2006  
Blogger Marta Vinhais said...

Isabel, nem sei o que dizer...Lindo o teu texto - aberto, simples e cheio de carinho
Continuo a ter muitas incertezas e muitas vezes, sinto-me verdadeiramente sozinha.
Dantes, não sabia o que fazer; agora, procuro e encontro respostas.
Obrigada por encontrares o caminho para o meu blog; a porta está sempre aberta.
Beijos e abraços
Marta

terça-feira, novembro 07, 2006  
Blogger Aldina Duarte said...

Hoje ouvi a Mariza Monte dizer que sucesso significa realização, creio profundamente que, leve o tempo que levar, tens no teu caminho, ( ainda por encontrar!, a profisão que corresponderá à tua realização/sucesso profissional, nem que seja inventada por e/ou para ti :-D!

Beijos e até sempre!

terça-feira, novembro 07, 2006  
Blogger MEU DOCE AMOR said...

Lindas as tuas palavras.És uma pessoa maravilhosa...um exemplo para todos.

Quem te agradece sou eu,por haver alguém assim.

Beijo doce
d

terça-feira, novembro 07, 2006  
Blogger Dreamer said...

Bom... eu não devia dizer... mas uma lagrima escorregou dos meus olhos, não de tristeza mas por saber que hoje és feliz....
bjs ternos

terça-feira, novembro 07, 2006  
Blogger mfc said...

Somos um grupo... o nosso grupo.
Toma um abraço.

terça-feira, novembro 07, 2006  
Blogger Serenidade said...

Um texto lindo digno de uma alma iluminada, como a tua...Que a tua vida continue cheia de luz.
Obrigada pela visita no meu humilde espaço.

Um beijo sereno.

terça-feira, novembro 07, 2006  
Anonymous Anónimo said...

De louco todos nós temos um pouco! Não precisas de agradecer a passagem por aqui e os comentários, se o fazemos é pk de uma maneira ou outra nos identificamos com o k lêmos aki!Beijo grande!

terça-feira, novembro 07, 2006  
Blogger Fragmentos Betty Martins said...

Olá Isabel

Deslumbrei-me com o teu depoimento - sincero e profundo - sentido.

E dei um passeio pelo teu "espaço" e achei-o maravilhoso.
Parabéns por ele - que és tu:) e
Obrigada pela tua partilha na escrita de - sentir[es]...

Beijinhos com carinho

quarta-feira, novembro 08, 2006  
Blogger Bandida said...

por vezes as palavras escapam-se por entre linhas imaginárias e despertam-nos um sentido quase imperceptível de sustentabilidade da emoção.


foi isso.



abraço!
__________________

quarta-feira, novembro 08, 2006  
Blogger Sonhos e Devaneios said...

Muito obrigado Isabel, sou eu quem tem que agradecer por tao belas palavras. Voce tem o dom da escrita, fazes bem em compartilhar com todos, consegues encantar como ninguem. Escrever como se estivesse o fazendo com o coraçao. beijos joao

quarta-feira, novembro 08, 2006  
Blogger Rui said...

Obrigado nós!

bj

quarta-feira, novembro 08, 2006  
Blogger Pierrot said...

Dedicatória linda Isabel...

Na pequenissima parte que me toca, quase infima, eu guardo-a comigo e em troca ofereco-te um tema que tenho ouvido e inspirado para escrever, que poderás ouvir por exemplo no YouTube:

Alejandro Sanz, Lo Vês

Ouve-o e vais ver que se adequa na perfeição a este teu texto...

Arrepio-me com o que escreves e bem hajas tu por isso.

Bjos daqui
Eugénio

quarta-feira, novembro 08, 2006  
Blogger Maria Liberdade said...

Não és difrente de muitos de nós. Fico feliz por na tua caminhada teres encontardo o AMOR. Sem ele podemos ter tudo, mas nada brilha.

quarta-feira, novembro 08, 2006  
Blogger Beruska said...

Da minha parte devo dizer-te que não tens nada que me agradecer. é a segunda vez que passo por aqui e tenho a certeza de que muitas mais passarei com muito gosto.

Por vezes, ao ler este teu texto... devo confessar que revivi um pouco da minha vida... algumas fases em que também eu me senti inadaptada e incompreendida... não me sentia bem em lado nenhum. Acho que com o tempo fui aprendendo a ultrapassar isso, embora por vezes pense que isso não passa de uma mera ilusão. De qualquer forma, tal como tu, senti necessidade de partilhar isso com alguem, mas preferi faze-lo pessoalmente, com as pessoas que sempre me apoiaram.
De qualquer forma admiro-te pela tua coragem, por exprimires os teus sentimentos, as tuas ideias de uma forma lindíssima.

Acho que, acima de tudo, nós, que aqui vimos ler os teus textos é que têm de te agradecer.
Obrigada pelas visitas ao meu espaço.
Obrigada pelos belos textos que nos deixas.
Obrigada.

Joana

quarta-feira, novembro 08, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Uma mulher que conheci recentemente ensinou-me a ver, e a utilizar, a www de uma nova perspectiva. Obrigado Anne. Já não dispenso as páginas deste blog, esta escrita...encantou-me.
Giovanni

domingo, janeiro 07, 2007  

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