segunda-feira, janeiro 08, 2007

Abanar o mundo

Palavras que ligam pessoas. Pessoas que abanam o mundo
As palavras e a sua força não cessam de me surpreender.
Aqueles me lêem com frequência sabem desta minha paixão, desta minha entrega, desta minha dedicação, deste meu amor desmedido pelas palavras.
Sabem também que comecei a escrever aqui, neste espaço que aos poucos fui construindo, devido a um impulso, que no meu caso particular implicou uma verdadeira batalha contra a falta de tempo e contra a minha natureza inata que me diz para não me expor.
Ganhei essa batalha no dia que iniciei este blog.
Continuei graças a vocês, todos vocês, que neste espaço me visitam, me lêem e me comentam. Já vos agradeci aqui por isso e no meu intimo agradeço-vos todos os dias.
É a vossa presença e o vosso estímulo constante que fazem com que continue “a fazer das tripas coração” para arranjar tempo e por vezes coragem para escrever.
Tem sido cada vez mais difícil.
A falta de tempo é cada vez maior e por melhor que tente geri-lo o dia continua, contra minha vontade, desde já deixo aqui o meu protesto por isso, a ter só 24 horas.
Tenho também numa dura e por vezes muito violenta luta interior aumentado a dose de auto desafio tentando ir cada vez mais fundo dentro de mim.
Tem sido, confesso, muito difícil por vezesmas também surpreendentemente compensador.
Acredito na força da escrita. Acredito no seu poder. E só concebo escrever se me rasgar até às entranhas para o fazer.
Entendo a escrita como muito mais que um conjunto de palavras bonitas ou feias.
Não condeno quem escreve apenas em busca de beleza.
Não condeno quem escreve sem emoção, de forma fria e racional.
Não condeno quem escreve com base na invenção pura, sobre algo que não conhece, que nunca viveu, que nunca sentiu, que nunca viu.
Não condeno mas não é para mim.
Eu não sou assim.
Para mim a escrita é um processo doloroso, tem de começar por uma dor interna, provocada por mim, dentro de mim, servindo apenas o objectivo de dar de mim às palavras que escrevo.
Eu não uso as palavras para escrever sobre mim.
Eu uso-me a mim nas palavras com que escrevo.
Por amor à escrita.
Por amor às palavras.
Por amor rasgo-me, escarafuncho-me, esfrangalho-me cá dentro.
Depois, coberta de sangue, com as feridas abertas, com tudo a doer, sento-me e escrevo.
Só escrevo sobre o que conheço.
As minhas personagens são fictícias mas são reais.
As personagens não existem, mas existem aqueles sentimentos, aquelas sensações, aquelas vivências, aqueles mundos.
Existem e eu conheço-os.
Conheço-os bem.
Ou porque eu própria os vivi ou porque os vi e senti muito perto, tão perto que se tornaram parte integrante de mim.
Não escrevo nem escreverei nunca sobre nada que eu não trate por tu.
Não escrevo com espírito missionário.
Mas escrevo com espírito de entrega.
Essa entrega, como todas, tem tanto de belo como de doloroso.
Na verdade são pedaços de mim, das minhas memórias, do meu saber e do meu sentir que vou arrancar ao fundo de mim e esfrego nas pontas dos dedos para que o meu sangue e os nacos do meu ser, esguichem e tombem dos meus dedos para o teclado e do teclado para esta folha virtual que qualquer um pode ler.
Que vocês lêem.
Saibam que quando lêem estão a receber o que de mais valioso vos posso dar: Eu mesma.
Não vos pedi nada em troca.
Mas vocês deram.
E não param de dar.
Não param de me surpreender.
Não param de me ensinar.
Tenho sido, aqui neste espaço surpreendida por cruzamentos, estranhas ligações de personalidades, de crenças, de pensamentos, de ideologias, de formas de estar na vida e com a vida, tão diferentes e que no entanto, acabaram por produzir momentos de verdadeira partilha e aprendizagem mutua.
Num dos meus últimos excertos de “Começar de novo” a personagem Luísa regressa à vida ao fim de um coma de 5 dias.
A Elsa leu e tendo também já passado por um coma, sentiu-se particularmente tocada com esse texto. Impelida pela lembrança do que passou escreveu, no seu blog
eu-estou-aki.blogspot.com , um post a que chamou “Voltar para a vida…” em que fala de forma intimista e sentida sobre a sua experiência.
Isto só por si seria bonito, mas não seria extraordinário não fossemos eu e a Elsa as duas pessoas mais diferentes que se possa imaginar.
Se de todas as pessoas que me lêem me perguntassem qual é a que sinto como sendo mais diferente de mim eu diria: a Elsa.
Somos opostos. Somos duas pessoas que aparentemente nada tem a ver uma com a outra.
Somos duas pessoas cujas probabilidades de nos cruzarmos na vida seriam quase inexistentes.
Se nos cruzássemos provavelmente acharíamos de imediato que nada tínhamos para dizer uma à outra e seguiríamos o nosso caminho sem sequer trocar uma frase.
Quando parei pela primeira vez no espaço da Elsa, honestamente, o meu primeiro pensamento foi que nada tinha a ver com aquela linha de pensamento ou com aquele tipo de sentimentos.
Logo de seguida impus a mim mesma: Pois, Isabel, é precisamente por isso que vais ler! E vais ler com a máxima atenção.
E li. E cheguei à conclusão que vim de lá mais rica do que entrei.
É verdadeiramente fantástico, uma sensação maravilhosa quando temos a sorte de nos cruzarmos com pessoas com as quais nos identificamos, com pessoas com as quais sentimos uma empatia imediata, pessoas com as quais surgem de imediato inúmeras afinidades e pontos em comum.
Mas é também importante que nas nossas já tão ocupadas vidas, que dentro do nosso já pouco tempo, arranjemos ainda mais algum para aqueles que são diferentes de nós.
Aqueles com os quais, aparentemente, tudo indicaria que nenhuma semelhança temos.
Quem sabe até temos mais em comum do que as aparências nos indicam.
E se não tivermos quem sabe aprendemos com a diferença.
Eu voltei do meu passeio pelo espaço da Elsa continuando sem encontar muitas semelhanças entre nós, mas voltei muito mais rica porque aprendi com a diferença.
Escrevi sobre o regresso do coma da personagem Luísa, porque posso escrever sobre isso, porque estive em coma.
Como vos disse só escrevo sobre o que conheço e neste caso conheço porque estive lá.
Estive lá, deitada numa cama, hesitante entre a vida e a morte.
Não fui cuspida pela morte como a Luísa (a minha personagem) ou a Elsa.
Fui arrogante.
Achei que tinha o direito de estar mesmo prestes a trocar a vida pela morte e à ultima da hora mudar de ideias.
Não gostei da morte.
Não vi nenhum longo corredor.
Não vi nenhuma luz.
Não escutei a beleza do silêncio.
Não tive nenhuma sensação de paz.
Não gostei do sítio onde a morte vive.
A morte não me cuspiu.
A morte , não devia ter gostado de mim mas gostou, gostou e quis que eu lá ficasse.
Tentou puxar-me com força e fazer-me ficar com ela.
Mas eu tinha mesmo mudado de ideias.
E quando já parecia demasiado tarde, não foi.
Não permiti que fosse.
Lutei.
Bati-me.
Bati-lhe.
Insultei-me.
Insultei-a.
E depois de 3 dias de luta, venci.
Hoje cá estou para contar como foi.
A história que estou a escrever chama-se “Começar de novo” porque é algo em que eu sou especialista, tantas foram as vezes que comecei de novo ao longo desta minha ainda não muito longa vida.
Esta foi mais uma.
Uma, que prova que nunca é tarde para começar de novo.
Só é tarde para começar de novo na vida quando já se está irremediávelmente morto.
Acreditem, mesmo já dentro da malcheirosa boca da morte se pode mudar de ideias e começar de novo.
Eu comecei.
E estou aqui para continuar a viver até me apetecer ou até a morte, um dia, ser mais forte que eu.
Mas se eu não quiser a, já minha amiga, morte sabe que vai ter de se esforçar por me levar.
Sou das que luta até ao fim.
Teimosa, arrogante, persistente.
Sou forte.
Parte dessa força tem-me sido dada por todos vós.
Também sou cada vez mais humilde.
Parece contraditório mas se pensarem bem não o é.
Sou cada vez mais humilde e parte dessa humildade também foram vocês que me deram.
Foi com essa humildade, com essa força, com essa teimosia, com essa arrogância, com essa persistência que entrei no espaço da Elsa.
Sai de lá com mais de tudo isso.
Aprendi que devo tentar ser ainda mais humilde: a Elsa consegue sê-lo.
Vim mais forte: a força é algo que se pode trocar e juntar.
Eu e a Elsa trocamos e unimos as forças das nossas diferenças.
Juntas conseguimos alcançar e partilhar com quem nunca passou por essa experiência uma visão bem mais completa sobre o estado de coma do que cada uma de nós individualmente.
O que ambas vivemos de igual só tem mesmo nome científico em tudo o resto foi o oposto.
As conclusões ficam para vocês que assim tem o privilégio de ser confrontados com a visão dos opostos, ambos contados na primeira pessoa.
Vim mais teimosa, pois continuo teimosamente a defender as minhas opiniões, continuo teimosamente a achar que posso desafiar o mundo, a vida, a morte, tudo e todos.
Continuarei mais teimosamente ainda a remexer no que muitos preferem esconder pois estou teimosamente convicta que ao faze-lo estou a abanar um pouco o mundo este mundo onde cada vez mais reina a inércia. Abano-o devagarinho, eu sei. É um estremecer quase imperceptível, mas que importa! Mexeu, isso é o que importa.
Estou teimosamente convicta que o mundo precisa de ser abanado e enquanto estiver viva irei abana-lo sempre e tanto quanto puder.
Vim mais arrogante. A Elsa é uma pessoa com fortes convicções religiosas, o que se torna evidente ao ler qualquer um dos seus textos, eu sou precisamente o oposto, não tenho qualquer tipo de religião e confesso ser extremamente critica em relação às tomadas de posição das igrejas em relação inúmeros problemas da sociedade actual.
Arrogantemente tenho o meu próprio Deus. Arrogantemente tenho uma religião que eu criei e na qual apenas eu acredito. Uma religião sem regras nem cultos. Regras apenas as que imponho a mim própria e que, consciente de que sou um ser em constante evolução, me permito modificar sempre que a natural evolução do meu pensamento e da minha vontade assim o determinarem.
Uma religião sem orações, sem rezas, sem sacrifícios, sem penalizações, sem bem e mal.
Um Deus que sabe que lhe estou rezando cada dia que acordo viva.
Um Deus que sabe que lhe estou rezando cada vez que faço amor.
Um Deus que sabe que lhe estou rezando cada vez que choro.
Um Deus que sabe que o olho nos olhos, frente a frente, face a face. Um Deus que sabe que não me curvo nem me ajoelho. Mais facilmente me ajoelho para pecar que para rezar e o meu Deus sabe-o.
Rezo-lhe vivendo.
Um Deus que me conhece e me ama como sou. Que me ajuda a ser mais e melhor. Que me ampara a cada queda. Que me lambe cada ferida. Que me julga cada erro ensinando-me que os erros não se julgam.
Uma religião que não tem caixa de esmolas, nem velas que acendem por 1 euro, nem milagres pagos com joelhos em ferida.
Uma religião que não tem santos, nem santas, nem igrejas, nem basílicas, nem catedrais, nem capelas, nem capelinhas, nem pecados, nem pecadores.
Tenho esta arrogância de ter o meu próprio Deus e a minha própria religião e não peço perdão por isso.
Vim ainda mais persistente. Tornou-se ainda mais claro que vale a pena lutar. Que grandes batalhas se ganham pela persistência em não abandonar o combate.
A batalha pela vida é uma delas.
A batalha pelo entendimento e o respeito entre seres diferentes é outra.
Eu e a Elsa entendemo-nos e somos diferentes em tudo.
Eu tenho de continuar a lê-la, a ela, a todos os outros que pensam diferente de mim e a todos os que pensam semelhante a mim.
Só assim a minha visão do mundo poderá ser verdadeiramente abrangente.
Tenho de persistir na luta contra a falta de tempo.
Eu tenho de persistir escrevendo para ela que é tão diferente de mim e para os outros que são menos diferentes.
Temos sempre algo a acrescentar, algo a dar uns aos outros.
O que recebemos depende da abertura da nossa mente para receber.
Todos temos dificuldade em dar de nós, uns mais que outros, uns por umas razões outros por outras.
Em receber a diferença todos temos ainda mais dificuldade, ignorantemente a maioria das vezes essa é uma dificuldade da qual nem sequer nos apercebemos.
Há que abrir a mente para receber o que é diferente.
Entrar de mente aberta é sair com mente mais rica.
Com mentes ricas se move pouco a pouco o mundo.

E se não mover, moveu-se o nosso pequeno mundo.
E se não mover, moveu-se o nosso ser, crescendo.

Abrir a mente e ler.
Abrir a mente e escrever.
Abrir a mente e receber.
Abrir a mente e dar.
É o que fazemos por aqui.
Por isso todos estamos mais ricos.

E ia jurar que senti o mundo abanar um pouco.
Um pouco… muito pouco.
Mas eu senti.
Vocês sentiram?
Isabel
"Ligações"
Fotografia de Miguel Marques

86 Comments:

Blogger as velas ardem ate ao fim said...

Eu abanei!

Mas sabes tb só escrevo aquilo que sento mesmo que por dentro esteja a sangrar...tenho que por cá fora o que sinto.

Gosto de te ter por aqui.

bjinhos

segunda-feira, janeiro 08, 2007  
Blogger Elsa Sequeira said...

Isabel!
Deixas-te-me sem palavras e com os olhos rasos de água...obrigado, Amiga!Neste momento, deveriam-me sair as palavras certas...mas não as encontro, por mais que as procure; Acredita que as pessoas não se encontram por acaso, e aqui está a prova disso mesmo!
Abaans-te o mundo, com as tuas palavras plenas de sentimento!
Hoje, e não como troca de galhardetes, também vou postar algo para ti, embora agora nem saiba muito o que será...(?), sinto essa necessidade em mim, apenas...
Amiga deixo-te o meu mail - costuno enviar sempre aos meus Amigos coisinhas lindas que nos ajudam a ver por vezes a vida de outra forma, também gostaria de te enviar, e não só, temos muito que conversar!!!
- nyny.sek@gmail.com -

Mais uma vez obrigado, adorei o teu momento, que passou a ser também o meu momento!!!
Beijinhos do coração!!!
:))

segunda-feira, janeiro 08, 2007  
Blogger Bandida said...

impossível não sentir. o espaço em que nos movemos é quente. tão quente que aquece os dedos das palavras.

e tu.


permites-me?







B.
________________________

segunda-feira, janeiro 08, 2007  
Blogger Mina said...

Partilho da opinião que só devemos escrever sobre o que conhecemos, pelo que passámos, o que sentimos... e sim, neste mundo virtual às vezes nascem as relações (de amizade) mais improváveis. Mas a vida também nos presenteia com bonitas surpresas :)
Bjs, boa semana e continua assim com essa garra!

segunda-feira, janeiro 08, 2007  
Blogger Egrégora said...

és uma grande alma boa

**

segunda-feira, janeiro 08, 2007  
Blogger Elsa Sequeira said...

Amiga!!

Podes voltar ao meu cantinho!
Quero que te imagines criança, juntas vamos dar um passeio! deixo-te lá a minha mão amiga, para segurares nela, para te sentires segura!

Beijinhos com muto carinho!!

;))

terça-feira, janeiro 09, 2007  
Blogger Serenidade said...

Em primeiro lugar gostaria de agradecer a tua visita e de referir que no meu post não esgotei todas as possibilidades, concordando plenamente com o que dizes, atenuar as diferenças, olhar mais para o outro, mas nunca esquecendo de olhar para nós...etc, simplesmente apenas me refiro anós próprios porque muitas vezes fugimos de olhar para nós alegando que temos (e ninguém é obrigado a nada) que cuidar do outro (s), fugindo de nos compreendermos, de nos darmos amor, de nos cuidarmos como deveriamos, poque se não o fizermos como podemos estar bem para cuidar do outro???
O meu espaço ficou mais enriquecido com a tua visita, gostaria de voltar a ver-te por lá.

Sim, é verdade eu que o diga, as palavras ligam as pessoas, ligam o mundo e ligam-nos ao mundo. Esta experiência de se ter um blog é super enriquecedora, quer nos identifiquemos com o que lemos, quer não...Acho que fazes muito bem em escrever da forma que escreves, sabes, vou contar-te um segredo, gostaria de me permitir fazê-lo, mas por vezes vem a razão e diz "não faças isso, não te exponhas" mas... e então deixo guardado tudo o que vai cá dentro, quase tudo, sem as colocar nas palavras. Quase tudo porque escrevo com o meu sentir, mas não o mais profundo, aquele que se vai buscar ás entranhas da carne e que precisamos de arrancar (mas que a força não entra para o fazer, não é preciso).

Bom, adorei as tuas palavras escritas com amor, sentimento....
Voltarei se me permitires e não te vás, coloca mais umahora no teu dia e surpreende-nos sempre com a tua escrita.

Um beijo de luz serena.

terça-feira, janeiro 09, 2007  
Blogger Leprikom said...

Voltarei mais vezes gostei bastante do teu espaço e da tua maneira de interpretar "o nosso mundo"

Beijo

terça-feira, janeiro 09, 2007  
Blogger david santos said...

Olá!
Mas quem não sente, Isabel!?
Apenas os mortos vivos teriam possibilidade de não sentir. E, mesmo estes, afastados dos seus nadas sem conteúdo, teriam que vir ao encontro do sentimento. Mas ainda bem. Ainda bem que os nadas deles os afastam das realidades sentimentais que, felizmente, para muitos, milhões, existem.
Que toda a boa "loucura" existente no Universo, pervaleça.
Estás no meu coração.
Abraços.

terça-feira, janeiro 09, 2007  
Blogger jorge esteves said...

A palavra é bem capaz de fazer soprar um vento revolucionário, ou por um espantalho no dicionário dos costumes!
Da palavra acaso trouxe os olhos. Gostei!

terça-feira, janeiro 09, 2007  
Blogger Bruna Pereira Ferreira said...

As palavras são tão bonitas, tão elásticas, tão espelho de nós mesmos...
Ainda bem que as sabes usar.

Um beijinho grande :)

terça-feira, janeiro 09, 2007  
Blogger bettips said...

Tens razão, tens motivos. Dás a tua vida, a tua doce juventude enérgica. Só temos de te estimar, estimar essas palavras fundas, linda! E sonhar que sim, que trema um pouco o mundo egoísta. E que haja uma corda onde por os pensamentos ao sol ou ao vento. Bjinho

terça-feira, janeiro 09, 2007  
Blogger RD said...

:-) Plenamente de acordo, Isabel.

A diferença é a melhor ferramenta para a evolução.

Conseguiste explicar o porquê disso a tanta gente! Agradeço-te por isso.

:-)
Diniz

terça-feira, janeiro 09, 2007  
Blogger o alquimista said...

Tu escreves de forma magistral, um dia destes convidi-te a escrever uma peça de teatro para eu encenar...

Doce beijo

terça-feira, janeiro 09, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Senti sim.
Também eu tentei fazer tremer os pilares da hipocrisia, através da minha poesia. Se consegui ou não, nem interessa. Foram 3 bons anos, deambulando e biografando o processo da auto-confrontação e, sem duvida alguma que tal procedimento me fez evoluir.
Eu tremi perante o deus que sou.
Eleva a deusa que tens em ti - sempre.
Bem hajas.

terça-feira, janeiro 09, 2007  
Blogger Defensor said...

Saudações
Que belo texto Isabel! E como escreves bem, com emoção, com paixão. Efetivamente, és uma amante das palavras!
Parabéns! Apreciei muito!
Abraços

quarta-feira, janeiro 10, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Olá Amiga
Estou sem palavras. Que força, Mulher! que sinceridade, que clareza de ideias! E que bem escrito, também!
Devo dizer-te que de tudo o que li teu, este foi o texto de que mais gostei e mais me impressionou.
Agora vou compreender melhor "O Regresso à vida"
Um beijo muito carinhoso para ti

quarta-feira, janeiro 10, 2007  
Blogger Maria said...

E eu fiquei abanada!
Obrigada por mais este texto!

quarta-feira, janeiro 10, 2007  
Blogger Luiz Carlos Reis said...

Querida,

A vida em teus altos e baixos descritas com palavras e emoções. Viver cada momento pressupõe-se quebrar a estigma do caminho percorrido. A eterna estrada de ilusões passageiras a qual estamos submetidos certamente se faz de aprendizados.
Viva e sinta a aragem que abana a cútis. Todas as palavras, por mais vbreves que sejam são escritas com a pura emoção!

Fica bem! Um beijo grande para tí e que os Anjos te protejam!

quarta-feira, janeiro 10, 2007  
Blogger Rui said...

Sente-se um vibrar constante. Faz falta que seja assim.

quarta-feira, janeiro 10, 2007  
Blogger Vida said...

Senti Isabel, senti. Depois de se ler o teu texto penso que qualquer um o sente, ele está escrito com sentimento, com emoção. Eu sinto que tu não escreves palavras mas sim sentes as palavras, é diferente.
Gostei de ler, gostei de te conhecer mais um pouco, gostei de te conhecer.

Beijos com carinho.

quarta-feira, janeiro 10, 2007  
Blogger Chama Violeta said...

Eu fiquei sem palavras agora!!! Nunca perca essa força que há dentro de ti. Tu tens o dom de deixar fluir boas energias através da escrita. Não deixe o tempo te impedir,és uma vencedora!
Muita luz,paz em teu caminho!!!!

quarta-feira, janeiro 10, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Senti...
Todos nós abanamos o Mundo...
Com o nosso querer, até com a nossa indiferença...

Beijinhos

quarta-feira, janeiro 10, 2007  
Blogger Alexandre said...

ISABEL,

ainda não venho comentar o teu texto, como sabes preciso fazer um print para conseguir ler melhor...

Venho só dizer que tens razão quanto áquilo da leitura que deixaste no meu blog, pois o problema é que se compram muitos livros mas isso não significa necessariamente que as pessoas os lêem, e quando lêem é como dizes são quase sempre os mesmos autores.

Beijinhos!

Ainda volto antes de postares ou outro texto!!!!

quarta-feira, janeiro 10, 2007  
Blogger Pedro Branco said...

Como eu percebo este sentir... e estas palavras.

Não é por acaso que o "meu canto" se chama daspalavrasquenosunem.blogspot.com

Obrigado pela visita. Voltarei. Unido pelas tuas palavras.

quarta-feira, janeiro 10, 2007  
Blogger Lâmina d'Água & Silêncio said...

Vim apenas para te agradecer por tua passagem pelo Lâmina. Estou de férias e sem muitas visitas ao blog e só retornarei a aprtir de fevereiro. Até lá estou aproveitando o meu verão, que afinal, é intenso e rápido...

Te desejo bons ventos!!!
Volte sempre!!!

Beijo,
Cris

quarta-feira, janeiro 10, 2007  
Blogger veritas said...

Olá Isabel!

Fiquei tocada com o teu relato. Com o que sentes, com o que exprimes. Eu sei que tu só escreves sobre o que sabes, aliás eu sinto...sabes que também já eu comecei de novo na minha vida e que antes de o fazer me deixei ir abaixo a ponto de deixar de ter ânimo para me levantar todos os dias? Fui buscar as forças ao desabrochar do meu querido filho...Quantas noites sem dormir...quantas revoltas surdas,quantas raivas mudas, quantas vezes vontade de morder em mim mesma... até me aperceber que o caminho não era aquele...Que o nosso caminho temos de ser nós a traçá-lo com coragem e determinação...adoro-te Isabel por seres com és, por me levares a confessar... Vou já ver o blogue da Elsa.

Bjs. Fica bem.

quarta-feira, janeiro 10, 2007  
Blogger Art&Tal said...

claro isabel

devo respeitar as diferenças.

sempre. só assim podia ser.

os meus circulos sao meus

os dos outros....

bom dia para ti

cf

quarta-feira, janeiro 10, 2007  
Blogger Art&Tal said...

ps: cá voltarei depois. isto pede algum tempo e atençao

quarta-feira, janeiro 10, 2007  
Blogger poca said...

beeem!
obrigada isabel por nos deixares ler-te...
obrigada por nos tocares através das tuas palavras rasgadas de ti mesma...

Começar de novo... é o que temos que aprender a fazer nesta vida em que não há nada de nosso.. nem a vida..

Deus... não sei..
há muito tempo qeu não o sinto... embora uma parte de mim, goste de acreditar que ele está lá.

beijinhos

quarta-feira, janeiro 10, 2007  
Blogger jawaa said...

Eu gosto da beleza da escrita.
Mas essa beleza só se manifesta em todo o seu esplendor quando há esse processo doloroso que tão bem verbalizas.
És uma mulher de fibra!
A tua entrega é real.
Eu sinto-a.

Obrigada pelo apoio que me deixaste.
Um beijo

quarta-feira, janeiro 10, 2007  
Blogger o alquimista said...

Passei para te deixar um carinho...

quinta-feira, janeiro 11, 2007  
Blogger Belinha Fernandes said...

Obrigada por gostares dos meus papéis recortados!Vejo que gostas de escrever. Se quiseres escrever um texto pequenino sobre o valor da diversidade,mas pequenino, meia folha A4,no máximo A4, eu publico no meu blog os 3 Iguais com o teu texto e tu publicas no teu também, que eu envio-te o ficheiro. Fiz algumas colaborações com outros bloggers mas foram sempre na área visual.Seria engraçado que alguém viesse juntar palavras aos meus recortes. Sem tempo, sem prazo, quando achares que podes e que te sentes inspirada!Que tal?

quinta-feira, janeiro 11, 2007  
Blogger isabel mendes ferreira said...

absolutamente tocante.
___________________
___________________


beijo.



do piano. até aqui.

quinta-feira, janeiro 11, 2007  
Blogger isabel mendes ferreira said...

absolutamente tocante.
___________________
___________________


beijo.



do piano. até aqui.

quinta-feira, janeiro 11, 2007  
Blogger isabel mendes ferreira said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

quinta-feira, janeiro 11, 2007  
Blogger Bruna Pereira Ferreira said...

Olha, Isabel, vou-te dizer uma coisa muito sincera: o teu comentário no meu Blog comoveu-me.
Comoveu-me muito.

Obrigada,
Bruna.

quinta-feira, janeiro 11, 2007  
Blogger José Manuel Dias said...

História deliciosa...Bjs

quinta-feira, janeiro 11, 2007  
Blogger P. Guerreiro said...

Escreves de um folgo, fazes revelações, falas do que acreditas, misturas o romance nas histórias da vida, sentes o que sentem as pessoas sem medo de o sentir.
Por tudo isto gosto de te visitar, eu que também me apaixono pelas palavras, eu que acredito que elas têm vida própria.
Com as tuas palavras também eu senti o mundo abanar…Um pouco.

Um abraço amigo.

quinta-feira, janeiro 11, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Mais uma grande obra, um grande momento. Um abraço.

quinta-feira, janeiro 11, 2007  
Blogger António Melenas said...

Voltei aqui para voltar a ler este texto e voltar a gostar ainda mais dele. Aliás a quantidade e a qualidade
dos comentários demonstram bem o interesse que ele ele está suscitando.
Bjs

quinta-feira, janeiro 11, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Apenas algumas palavras sobre alguém que « só escreve sobre o que conhece »;
« que venceu uma luta entre a vida e a morte »; « que afirma não ter qualquer tipo de religião» mas ao mesmo tempo « acredita na religião que criou e na qual tem o seu próprio Deus », é que neste labirinto universal, onde uma recta é um círculo. A qualquer hora, o momento da passagem pode chegar e acredite que todos nós procuramos a melhor trajectória para conhecer algo que nos domina.
Francisco Lopes

quinta-feira, janeiro 11, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Olá Amiga!!

Continua a ser a elsa, este é outro espaço meu, que tenho com o meu filho e uns Amigos, passei mesmo só para te dar um beijinho!!!

Muita força para ti!!
:))

quinta-feira, janeiro 11, 2007  
Blogger Elsa Sequeira said...

Linda!!
Enganei-me, antes!!

Olha, deixo-te mais um beijinho!!!


:))

quinta-feira, janeiro 11, 2007  
Blogger Alberto Oliveira said...

Imaginei-te a escrever este texto. A vivê-lo palavra a palavra, linha a linha e sem descanso. Por isso o li de um fôlego e dou-te razão: escreves sobre as coisas que dominas e sem rodriguinhos. Gostei muito como tenho gostado dos teus outros textos. Parabéns pela intensidade que pões na escrita.

abraço.

quinta-feira, janeiro 11, 2007  
Blogger Marina said...

As palavras realmente têm esse poder, Isabel.
E estas vieram cheias de força, como sempre!

Beijitos e até breve

sexta-feira, janeiro 12, 2007  
Blogger Elsa Sequeira said...

Olá Isabel!!!
Deparei-me agora de manhã com as tuas palavras no blog de um Amigo meu...Convido-te a dar um salto ao Sudão, a Juba, queres??
Então vai a - http://jirenna.blogspot.com -

Beijinhos!
:))

sexta-feira, janeiro 12, 2007  
Blogger kolm said...

O texto é grande... e com muita pena, apenas tenho tempo para um sorriso... para ti!!

Bom fim de semana

sexta-feira, janeiro 12, 2007  
Blogger Desambientado said...

Vim reler, porque a tua escrita é de facto um grande dom.

sexta-feira, janeiro 12, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Olha....

O meu estado de alma é imensamente feliz...

Beijinhos e bom fds

sexta-feira, janeiro 12, 2007  
Blogger Pierrot said...

Isabel
Mais um texto soberbo...
E mais, amei a tua citação de Kalhil Gibran postada no Sentidos.
Só uma vez eu calei, quando me perguntaram quem eu era.
Bravo
Bjos daqui
Eugénio

sexta-feira, janeiro 12, 2007  
Blogger Alexandre said...

Bom, eu fico preso nos teus relatos, nunca sei o que vais escrever na linha seguinte... a isto é que se pode chamar literatura, não é àquilo que enche muitas prateleiras nas livrarias e nas fnacs.

Consegue prender-me de tal modo na tua escrita e nas tuas descrições e desabafos que eu perco-me e já não sei onde começa e onde termina a parte auto-biográfica e a ficção (se é que há algum ficção, se calhar não há!)

Escreves muito, mas mesmo muito bem, talvez porque sentes ao limite aquilo que escreves! Parabéns!

Os teus textos conseguem mexer comigo!

Beijinhos e bom fim-de-semana!!!

sexta-feira, janeiro 12, 2007  
Blogger Maçã de Junho said...

Querida Isabel:
Por vezes as minhas palavras são apenas isso, palavras, não reflectem os meus sentimentos reais, não fazem parte do meu sentir, são apenas fruto da minha imaginação e da minha experiência. No entanto, foram essas palavras que te levaram a dirigir-me outras, que, e isto o mais sinceramente possível e sem querer absolutamente nada em troca, me levaram a pensar no que escrevi.
A minha primeira reacção foi totalmente emocional, mas só depois reflecti sobre as mesmas.

Obrigado por elas!

Beijo Grande

Maçã de Junho

sexta-feira, janeiro 12, 2007  
Blogger Maçã de Junho said...

Querida Isabel:
Por vezes as minhas palavras são apenas isso, palavras, não reflectem os meus sentimentos reais, não fazem parte do meu sentir, são apenas fruto da minha imaginação e da minha experiência. No entanto, foram essas palavras que te levaram a dirigir-me outras, que, e isto o mais sinceramente possível e sem querer absolutamente nada em troca, me levaram a pensar no que escrevi.
A minha primeira reacção foi totalmente emocional, mas só depois reflecti sobre as mesmas.

Obrigado por elas!

Beijo Grande

Maçã de Junho

sexta-feira, janeiro 12, 2007  
Blogger Maçã de Junho said...

Querida Isabel:
Por vezes as minhas palavras são apenas isso, palavras, não reflectem os meus sentimentos reais, não fazem parte do meu sentir, são apenas fruto da minha imaginação e da minha experiência. No entanto, foram essas palavras que te levaram a dirigir-me outras, que, e isto o mais sinceramente possível e sem querer absolutamente nada em troca, me levaram a pensar no que escrevi.
A minha primeira reacção foi totalmente emocional, mas só depois reflecti sobre as mesmas.

Obrigado por elas!

Beijo Grande

Maçã de Junho

sexta-feira, janeiro 12, 2007  
Blogger as velas ardem ate ao fim said...

Passei so para te deixar um grande bjinho.

sábado, janeiro 13, 2007  
Blogger Elsa Sequeira said...

Olá Isabel!!
Venho deixar-te um beijinho! Porque já me habituei a vir visitar-te!
Olha, escrevi sobre Jesus, a maneira como o vivo, no seguimento do post do Zé! Mas acredita que não é apenas para ti, tenho muitos amigos que como eles dizem "Não acredito em Deus", e sabes gosto muito deles, como também gosto de ti!!! Ès uma Querida!!! Por isso te respeito e tu me respeitas e assim se consegue os pequenos nadas, que o mundo precisa!!!

Beijinhos do coração!!!

:))

sábado, janeiro 13, 2007  
Blogger Unknown said...

Olá, Isabel!
Quando leio um texto longo... como o teu... tim-por-tim-tim... sorvido até à última gota... é porque fico preso à vida... das palavras!
Gostei muito!
Não me matem as palavras que morro!
Beijo.

sábado, janeiro 13, 2007  
Blogger InConfidências said...

Olá Isabel!
É sempre um prazer passar por aqui.............fico encantada!
Muito beijos, e obrigada pelos abraços!!!Te cuida ta!

sábado, janeiro 13, 2007  
Blogger Light said...

Sem folego...
Bj

sábado, janeiro 13, 2007  
Blogger OLHAR VAGABUNDO said...

pois:)és a unica que me faz ler tanto nos blogs hehehe:)
e sabe bem...
beijo vagabundo

sábado, janeiro 13, 2007  
Blogger Menina Marota said...

Descobri-te através do blogue do Rui Diniz, despertando-me a atenção um comentário que lá deixaste! Este é um blogue ( e como sempre faço, quando entro pela primeira vez) para ler desde o início. Voltarei mais logo para o ler.
Permite-me que te linke, para não perder o caminho para cá...

Beijo e até mais tarde... ;)

sábado, janeiro 13, 2007  
Blogger A. Pinto Correia said...

A escrita é um registo único. perdura. permanece no tempo. Posso dar-te um pqueno conselho? - espero que não leves a mal - tenta fazer os posts um pouco mais pequenos. Quando se não tem muito tempo e se têm de visitar outros blogues, é complicado ler com atenção tudo. E eu gosto de ler atentamente.
Beijos e parabéns pela qualidade da escrita

sábado, janeiro 13, 2007  
Blogger CN said...

adorei.

domingo, janeiro 14, 2007  
Blogger Elsa Sequeira said...

Olá Linda!!
è tarde!! deixo-te um beijinho!!!

domingo, janeiro 14, 2007  
Blogger Egrégora said...

voltei a ler...

quantos caminhos e possibilidades deles que passam pelo simples das pessoas que nos entram na vida. Quando muitas vezes e no fundo depende de nós.

vou pensar**

domingo, janeiro 14, 2007  
Blogger Lara said...

Serás das poucas pessoas que é ela propria a escrever... e isso é o que mais me fascina.
não és apenas mais uma personagem.
beijo

domingo, janeiro 14, 2007  
Blogger vida de vidro said...

Tu fazes abanar toda a nossa estrutura emocional. Escreves com sangue sim e arranhas-nos aquela couraça que gostamos de criar. Um beijo!

domingo, janeiro 14, 2007  
Blogger Rocha de Sousa said...

Isabel, creio que não nos falámos ainda. Mas desta vez saio da minha concha e felicito-o pelo seu belo texto com que inicia o temo (2007) e reencontra a esperança, a vonta-
de de ler, de escrever, certamente de amar na colheta dessa sementei-
ra convicta. A interioridade do seu
questionamento encontra em mim se- melhanças, nostalgia e impulsos de reatar a obra. O contacto que se pode estabelecer aqui é como brisa inesperada, um encantamento mesmo no seio das nossas depressões.
Sou prof da Faculdade de Belas Artes, aí fiz uma carreira, mas de-
diquei-me sempre à multiplicação a
outras coisas afinal interligadas, fotografia, séries para a televi-
são, cinema, crítica de arte e literatura. Publiquei há pouco um
livro que encaixa algumas das suas últimas notas -«A Culpa de Deus» -
e assim compreendi a sua recusa à liurgi,as cerimónias.
DESENHAMENTO, blogspot.com
CONSTRUPINTAR02.blogapot.com
O endereço mail já deve ter.
Desejo-lhe serenidade e empenho.Gostei de conhecê-la.
Rocha de Sousa

segunda-feira, janeiro 15, 2007  
Blogger Isabel said...

Unicus:
Obrigada pelo teu conselho, jamais poderia levar a mal o conselho de alguém que escreve tão bem como tu escreves e que ainda por cima lê de facto atentamente imensos textos, só assim seria possível deixar tantos comentários e tão reveladores da atenção com que o texto foi lido em vários blogs que visito.
Já tentei fazer o que me sugeres.
Já tentei várias vezes.
Sei que é difícil arranjar tempo para se ler textos com a dimensão dos meus.
Mas tentei e não resulta.
Eu sou assim.
Se escrever menos aquele texto não o sinto como meu.
Acredita que assim já é o mais curto que consigo sem achar que deixei de ser eu própria naquelas palavras.
Na verdade escreveria bem mais se não achasse complicado para o leitor.
Adoro repetir várias vezes a mesma frase, dizê-la 20 vezes de formas diferentes.
Sou igual quando falo para um bom ouvinte.
Sou assim mesmo!

Isto tudo para dizer que as tuas sugestões serão sempre bem vindas.

Isabel

segunda-feira, janeiro 15, 2007  
Blogger Pedro Martins Lopes said...

Que bonito teu blog gostei imenso

segunda-feira, janeiro 15, 2007  
Blogger inominável said...

a tua arrogância é daquelas que eu gosto... às vezes tb sinto o mundo a abanar e às vezes, algumas vezes, sinto que me estou a desiquilibrar...

passa mais vezes por mim...

segunda-feira, janeiro 15, 2007  
Blogger as velas ardem ate ao fim said...

Isabelinha estou com saudades tuas.....


bjinhos

segunda-feira, janeiro 15, 2007  
Blogger Isabel Victor said...

"Há que abrir a mente para receber o que é diferente."

"Com mentes ricas se move pouco a pouco o mundo."

O que eu andei para aqui chegar ...
mas valeu a pena. GOSTEI !

segunda-feira, janeiro 15, 2007  
Blogger A. Pinto Correia said...

Peço-te permissão para te linkar.
No meu blog está o meu endereço de email.
Bjs

terça-feira, janeiro 16, 2007  
Blogger david santos said...

Olá!
Continuo à espera, Isabel.
Até sempre.

terça-feira, janeiro 16, 2007  
Blogger Lia said...

Além de abanar o meu mundo, abanaste com certeza o mundo das palavras.

Descobri-te ao procurar a palavra encantar e fui parar a um post em novembro. Além de me chamar à atenção por ter também o meu nome, gostei imenso da maneira fluída com que escreves e da imaginação que cresce em ti.
São poucas as pessoas que lêm de verdade e ter o prazer de passar para uma criança a magia da leitura é algo verdadeiramente mágico.
Os meus sinceros parabéns.

Quanto ao escrever... deixarei para outro momento...

Beijinhos
Lia

terça-feira, janeiro 16, 2007  
Blogger Maria said...

Passei para te reler, e vou confessar-te uma coisa: há 3 meses, quando criei o meu cheiro da ilha, eu queria mesmo era que o nome fosse estados de alma; claro que não foi possível, já existias, creio que desde Agosto (e eu que andei por aí a blogar sem blog, antes de Agosto...)
Mas vendo o conteúdo do teu blog, este sim são Estados de Alma, enquanto que o meu cheiro da ilha tb acho que não está mal de nome...
Pronto, agora já sabes.
Deixo-te um beijo e boa noite

quarta-feira, janeiro 17, 2007  
Blogger Delfim Peixoto said...

Eu, "tremi..."!!
jnhs

quarta-feira, janeiro 17, 2007  
Blogger PAULO SANTOS said...

Silencio....
Silencio de contemplação!
Não preciso de parir grandes palavras para te dizer o que já todos afirmaram!
Apenas admirar teu post e toda tu la dentro!

Um beijo

Paulo

quarta-feira, janeiro 17, 2007  
Blogger Unknown said...

Isabel, o mundo abanou sim! Eu abanei!
As palavras têm do dom de aproximar as pessoas. É bom saber que existes, e que tanto te esforças por escrever para nós!

Tudo de bom para ti Isabel.

Beijinhos

quarta-feira, janeiro 17, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Não há bem mais precioso do que a escrita quando reflexão da nossa alma , dos nossos sentires.
Beijito.

quarta-feira, janeiro 17, 2007  
Blogger nuno portmore said...

A rua é um marco de correio.

Curiosos, navegamos de asas oprimindo o ar, entramos e saímos de cartas seladas para olhos e ouvidos que sabem apenas por saber.

Às vezes... de asas tão recortadas, resta-nos apenas osso e cotovia. Assobiamos, como um pobre pássaro assobia o segundo em que abandona o voo para sempre.

Ler não deve ser fácil. Não deve ser de textos comprimidos, exprimidos em cápsulas fluorescentes, de cores lambuzadas de sol.

Ler também deve ser de cortar. De rasgar. De doer.

Como me acontece... quando te leio.

Beijo

quinta-feira, janeiro 18, 2007  
Blogger Rocha de Sousa said...

Cara Isabel,
Escrevi há pouco sobre o último texto e ao regressar a «casa», vi um texto teu sobre a bruma, a que eu expressara por fotografia, sobretudo, e aquela que nós quemos apreender e ns escapa como um sonho, por vezes como a própria vida. E é curioso: aquele comentário vem de dentro do teu imaginário, de uma visão criativa
sobre as coisas e o seu sentido.
Sou muito distraído e esqueço-me
de pequenos e últimos encontros.
Mas com estes a saudade segura a
memória.
Um abraço
Rocha de Sousa

quarta-feira, janeiro 24, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Olá, cá estava eu pensando, tentando escrever um texto sobre o que é escrever e, eis que através do blog de Diniz encontrei vc e cheguei a este texto. Parabéns, está muito bom mesmo :) Você poderia aproveitar e me dizer quem é o interprete da música do blog? Adorei
super abraço
Alana (Brasil)

segunda-feira, março 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

In my opinion, you

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sábado, novembro 24, 2012  

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